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Esta conferência aborda as relações artísticas entre Portugal e os Estados Unidos da América no ambiente conturbado da Guerra Fria e da transição da ditadura de Salazar para o regime democrático. As trocas entre os contextos artísticos português e norte-americano neste período raramente têm sido alvo de análise. O público português teve acesso restrito à arte norte-americana durante estes anos, já que as primeiras exposições de artistas americanos apresentadas em Portugal ocorreram apenas em finais da década de 1970. Durante a ditadura de Salazar, a informação sobre arte norte-americana chegava muitas vezes através de exposições e das relações com outros países europeus, especialmente Inglaterra, França e Espanha. Um dos objetivos da conferência é avaliar as diferentes perspetivas com que os artistas, críticos, curadores e os públicos em geral descobriram e se relacionaram com a arte dos EUA. Investigadores, professores e críticos reputados são convidados a contribuir com perspetivas inéditas sobre as questões inerentes ao estudo e à escrita relativos à arte americana durante o período final da Guerra Fria. Outras comunicações procuram discutir a receção crítica de exposições que configuraram as perceções portuguesas da arte daquele país. O congresso irá ainda analisar o impacto dos artistas e movimentos norte-americanos na prática artística portuguesa e estabelecer paralelismos e afinidades entre os artistas dos dois países. 

O congresso é organizado por Pedro Lapa (ARTIS, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e Sofia Nunes (IHA/NOVA FCSH) em colaboração com Claudia Hopkins (University of Durham), com o generoso patrocínio da Terra Foundation for American Art e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
 

Organizadores:

-Durham University
-ARTIS-IHA/FLUL
 

Patrocinadores:
-Terra Foundation for American Art
-Fundação Calouste Gulbenkian

Apoio:
-Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa
-Art in Translation